Conforme menciona Otávio Oscar Fakhoury, os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) são investimentos de renda fixa que têm atraído cada vez mais atenção dos investidores. Esses títulos são conhecidos por oferecerem rendimentos atrativos, além de vantagens fiscais. E estão relacionados a setores importantes da economia brasileira, como o mercado imobiliário e o agronegócio, o que também contribui para o desenvolvimento dessas áreas.
Entretanto, o que exatamente são esses certificados, como eles funcionam e por que podem ser uma boa opção para diversificar sua carteira?
Vamos explorar esses pontos de forma simples e clara.
O que são os CRIs e CRAs?
Os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e do Agronegócio (CRAs) são títulos de crédito emitidos por empresas securitizadoras. Basicamente, essas empresas transformam dívidas de financiamentos imobiliários ou do setor agrícola em papéis que podem ser comprados por investidores. Assim, ao adquirir um CRI ou CRA, você está, na prática, financiando projetos relacionados a esses setores.
De acordo com o empresário Otávio Oscar Fakhoury, a principal diferença entre os dois certificados está no setor de atuação. Os CRIs são voltados para o mercado imobiliário, enquanto os CRAs atendem às necessidades de financiamento do agronegócio. Ambos são isentos de imposto de renda para pessoas físicas, o que aumenta sua atratividade, especialmente para investidores em busca de maior rentabilidade.
Como esses certificados funcionam?
Ao investir em CRIs ou CRAs, você empresta dinheiro para empresas que precisam financiar projetos, como construções de imóveis ou operações agrícolas. Em troca, essas empresas pagam juros e, ao final do prazo, devolvem o valor investido. Esses títulos têm prazos variados, que podem ir de alguns meses a vários anos, permitindo flexibilidade para diferentes estratégias de investimento.
Além disso, segundo o investidor Otávio Oscar Fakhoury, os CRIs e CRAs são geralmente atrelados a indicadores como o IPCA (inflação) ou o CDI (taxa interbancária), garantindo que o rendimento acompanhe as condições econômicas. No entanto, é importante lembrar que esses certificados não têm garantia do Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Por isso, é essencial avaliar a qualidade do emissor e do projeto antes de investir.
Os primeiros passos para investir em CRIs e CRAs
O primeiro passo para investir em CRIs e CRAs é abrir uma conta em uma corretora de valores que ofereça esses produtos, como ressalta o ex-executivo da área de Renda Fixa, Otávio Oscar Fakhoury. Após isso, é importante avaliar os títulos disponíveis no mercado, considerando fatores como prazo, taxa de retorno e o risco associado ao emissor.
Lembre-se de que, embora sejam investimentos de renda fixa, os CRIs e CRAs podem apresentar variações no valor de mercado caso sejam negociados antes do vencimento. Dessa forma, para prevenir riscos, uma boa prática é diversificar sua carteira, combinando esses títulos com outros tipos de investimentos.
Além disso, conforme pontua Otávio Oscar Fakhoury, sempre leia atentamente o prospecto do investimento, que contém informações importantes sobre o emissor e o projeto financiado. Assim, com planejamento e conhecimento, é possível aproveitar as vantagens que esses certificados oferecem.
Alternativas a serem consideradas
Em última análise, entende-se que os CRIs e CRAs são alternativas interessantes para quem busca diversificar a carteira de investimentos e obter rendimentos atrativos, especialmente devido à isenção de imposto de renda. Embora exijam uma análise mais detalhada dos riscos, eles são ferramentas poderosas para financiar setores essenciais da economia brasileira.
Portanto, ao entender como funcionam e seguir boas práticas de investimento, você pode aproveitar os benefícios desses certificados e dar um passo importante para sua jornada financeira.